O uso de dados é um aliado para qualquer empresa. Ter um banco de informações sobre o seu negócio é o que permite fazer planejamentos para o controle de estoque, lidar com as questões de logística, compras, projeções, entre muitas outras coisas.
Ao mesmo tempo, ter acesso aos dados pessoais (nome, CPF, endereço) e sensíveis (convicções morais e orientação sexual, por exemplo) é útil para a gestão do negócio. Afinal, desse modo você pode conhecer melhor o seu público-alvo, traçar o perfil do cliente ideal, personalizar a comunicação com ele e ainda impulsionar as vendas
No entanto, a captação e o armazenamento dessas informações sobre os clientes mudaram muito com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD, vigente desde 2018. Pensando nessa mudança e como a LGPD pode impactar o seu negócio, nós decidimos criar este conteúdo.
Vamos lá?
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Por que se preocupar com o tratamento de dados pessoais?
A grande quantidade de dados obtidos de consumidores (algumas vezes sem consentimento deles) começou a gerar bastante incômodo. Violações de privacidade, vazamentos e vendas dessas informações para terceiros, além de fraudes, são somente algumas das maiores preocupações dos cidadãos.
Para evitar que isso aconteça, surgiu a Lei Geral de Proteção de Dados, que devolve ao usuário o controle sobre as suas próprias informações. A seguir, você confere mais informações sobre a legislação.
O que a LGPD exige?
A principal exigência da LGPD está na proteção dos dados pessoais dos clientes, assegurando que estejam armazenadas de maneira segura, e sem serem usadas indevidamente. Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados garante que o consumidor possa solicitar a exclusão de suas informações do sistema da empresa, caso ele queira. Você pode ler a resolução na íntegra aqui.
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De que forma a LGPD beneficia o varejista?
Além de beneficiar o consumidor, a LGPD também beneficia o varejista, pois com a nova legislação, os dados obtidos devem ser extremamente corretos, precisos e atualizados, o que gera maior segurança para que estratégias de vendas sejam baseadas nesse material com pouca margem de erro.
Em outras palavras: você pode investir sem medo de errar em estratégias certeiras de marketing digital, aumentando seus lucros e fortalecendo o relacionamento com os seus clientes.
Como me adequar à LGPD?
- Identifique a rota de dados: de onde vêm as informações, quem tem acesso a elas, onde ficam armazenadas. Só mantenha o que for necessário e perceba se não há pontos vulneráveis no processo.
O que pode ajudar é utilizar um programa de gestão de dados, como um CRM. Agora, se você já possui mais de um sistema que gerencia informações sensíveis, considere apostar na integração de sistemas para centralizar tudo em um só lugar.
- Invista em segurança: utilizar sistemas confiáveis, senhas fortes, restringir quem tem acesso a dados sensíveis, fazer backups etc.
- Capacite e oriente seus funcionários: instrua-os sobre o que é a LGPD, prepare-os para responder caso os clientes tenham dúvidas sobre quais dados são coletados, porquê, onde e como são armazenados, e como agir caso o consumidor deseje que suas informações sejam excluídas.
- Peça o consentimento dos clientes: seja pessoalmente ou de forma online, deixe sempre claro quais dados estão sendo coletados e garanta que seu consumidor esteja de acordo com isso.
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Qual a penalidade de não se adequar à LGPD?
A lei prevê uma multa de até 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$50 milhões por infração. Além disso, a perda de confiança do cliente em relação à empresa pode ser irreversível.
Estando consciente do que diz a legislação e como ela protege tanto o consumidor quanto o varejista, fica bem mais fácil botar em prática!
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