O universo das startups está cheio de ícones animais, utilizados para a partir de suas características na fauna representar características das empresas em si. Unicórnio, dragão, zebra são alguns dos animais escolhidos para “batizarem” tipos de startups. Seguindo a lógica, o professor e investidor Alex Lazarow, lançou o termo Startup Camelo, hoje um alvo para investidores estratégicos.
Mais do que a escolha do animal, a justificativa e o momento deram ao termo uma enorme projeção. Ao contrário dos fantasiosos unicórnios, os camelos são animais resistentes, que toleram grandes caminhadas sob o sol e temperaturas extremas. Estão sempre equilibrando seus recursos diante da realidade. Assim também são as startups camelo.
Diferente das startups unicórnio, onde há uma busca desenfreada pelo crescimento a qualquer custo para justificar os aportes milionários acima de US$ 1 bilhão, que lhe garantem a denominação, as startups camelo se estabelecem contrapropondo este modelo.
Os investimentos passam a ser analisados dentro de uma ótica de sustentabilidade da empresa, e uma jornada onde o equilíbrio entre faturamento e custos tem grande valor.
Ao contrário de dogmas criados pelo modelo de startups unicórnio estabelecido principalmente pelo Vale do Silício e que reforçam o significado de sucesso de um negócio, tais como a necessidade gastar muito para ganhar muito, alta presença em mídia, gerar buzz e movimentar o mercado ao redor do seu negócio, nas startups camelo planejamento, consistência e desenvolvimento de uma cultura própria de preferência multiple human centric tem prioridade.
Tecnologia e inovação
Se não têm crescimento ou resultados tão exponenciais como outros exemplares, as startups camelo são vistas com bons olhos por grandes corporações e alvo de investidores estratégicos.
Mais estáveis, sua produção e projetos são vistos com grande potencial de crescimento em escala. Ao investir em startups com este perfil, grandes empresas podem se beneficiar de novas tecnologias e inovações para os mercados e públicos em que atuam sem arriscar suas marcas e empresas-mãe, numa estratégia de negócios conhecida como corporate venture.
Mesmo não se autointitulando como tal, a Juntos Somos Mais é um bom exemplo de startup camelo. É uma empresa comprometida com a sustentabilidade de suas inovações, bem como com a criação de uma cultura e processos que possam gerar impactos positivos e melhorias. Está alinhada ao seu tempo, à transformação digital, às demandas de seus profissionais para ser ao mesmo tempo um ambiente desejado para se trabalhar, ser uma empresa que gere resultados diferenciados no mercado com ações diferenciadas.
Saiba mais sobre o ecossistema inovador da Juntos Somos Mais.
